Classe de inúteis? Uma entrevista com Elon Musk

Uma entrevista simulada com Elon Musk

 

Em algum momento da sua vida você leu ou ouviu falar sobre Elon Musk. Elon é um empreendedor, empresário e filantropo sul-africano-canadense, naturalizado norte-americano. Ele é o fundador, diretor executivo e diretor técnico da SpaceX; CEO da Tesla, vice-presidente da OpenAI, fundador e CEO da Neuralink; co-fundador, presidente da SolarCity e proprietário do Twitter. Figura bastante conhecida e fascinante no mundo da tecnologia e inovação, Musk é um empresário visionário que está constantemente trabalhando em novas ideias e projetos ambiciosos para mudar o mundo. Seu trabalho na SpaceX tem sido particularmente impressionante, com o objetivo de tornar a humanidade multi-planetária e estabelecer uma presença permanente em Marte. E sua visão de um futuro movido a energia limpa e sustentável é incrivelmente inspiradora.

Não acho que teremos escolha. A renda básica universal será necessária. Elon Musk

 

Além disso, Musk tem falado sobre como a automação avançada pode levar ao desemprego em massa, em função do avanço da inteligência artificial. Pesquisando sobre Musk, entrevistamos Elon Musk! Bem, num mundo líquido baumaniano no qual as coisas podem ser  e no momento seguinte, não ser… resolvi simular uma curtíssima entrevista com este personagem que, definitivamente, marca o nosso tempo e as nossas vidas, para o bem ou … bom… leiam e tirem suas próprias conclusões.

 

Elon, como você avalia o futuro do trabalho frente ao avanço da inteligência artificial?

Haverá cada vez menos trabalhos que um robô não possa fazer melhor. Isso será um enorme desafio social e acredito que, em última análise, teremos que ter algum tipo de renda básica universal.

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Mas essa linha de argumentação não tem muito a ver com o pensamento empresário-capitalista. Como lidar com a questão do emprego num mundo mais dependente das tecnologias emergentes?

Não acho que teremos escolha. A renda básica universal será necessária, o que significa que pessoas desempregadas serão pagas em todo o mundo, já que não há máquina de trabalho, os robôs estão tomando conta. Quero deixar claro que não são coisas que eu desejo que aconteçam, são coisas que eu acho que provavelmente acontecerão. E se minha avaliação estiver correta, precisamos pensar no que vamos fazer a respeito. Acredito que algum tipo de renda básica universal será necessária.

 

Qual a relação entre o que produzimos e o que consumimos num cenário de inteligência artificial?

A produção de bens e serviços será extremamente alta com a automação, então haverá abundância. Quase tudo ficará muito barato. Acho que acabaremos adotando a renda básica universal porque será necessário.

 

Em algum momento você pensou sobre o impacto disso na sociedade e sobre como resolvê-lo?

O desafio mais difícil é como as pessoas encontrarão significado na vida sem emprego, já que muitas delas encontram significado em seus trabalhos. Se não houver necessidade de trabalho, como as pessoas encontrarão significado e não se sentirão inúteis? Esse é um problema muito difícil de lidar.

 

Essa entrevista é fictícia, mas as respostas são reais e podem ser conferidas na reportagem da revista ÉPOCA e no vídeo abaixo:

 

 

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