A fluência em uma língua estrangeira pode significar um acréscimo importante nos rendimentos mensais. A empresa Catho, recentemente, publicou um levantamento sobre o peso que uma língua estrangeira tem no salário mensal de um profissional. A pesquisa considerou a análise de mais de 900 mil pessoas do Brasil inteiro.
A pesquisa considerou médias salariais de profissionais de áreas e níveis hierárquicos variados, considerando o conhecimento dos profissionais na língua inglesa e espanhola. Em alguns casos, ter inglês básico ou inglês avançado, por exemplo, chegou a significar uma diferença de 35 a 40% nos rendimentos de funcionários de mesma função.
Num mercado de trabalho em que o inglês é, hoje, considerado uma exigência básica, é cada vez maior a oferta de cursos de línguas. No entanto, quantidade não é qualidade. Todos conhecemos pessoas que estudam uma outra língua há anos, o que induz a pergunta: se tanta gente estuda inglês no Brasil, porque o nível de proficiência é tão baixo e a quantidade de falantes fluentes é tão pequena?
Se por um lado grande parte dos brasileiros tem um domínio apenas razoável de uma língua estrangeira, por outro lado as empresas estão optando por pessoas que dominam não apenas uma, mas duas ou mais línguas estrangeiras. Neste cenário, o que fazer para estar em consonância com o mercado?
Embora as duas línguas estrangeiras mais estudadas no Brasil sejam, notoriamente, inglês e espanhol, o levantamento da Catho demonstra que a segunda língua mais solicitada em processos seletivos é o francês.
Veja abaixo as posições que outras línguas ocupam, quando os recrutadores solicitam uma segunda língua aos candidatos:
1º. Francês;
2º. Japonês;
3º. Alemão;
4º. Italiano;
5º. Chinês.
- Quais seriam as alternativas viáveis para melhorar o nível de fluência do profissional brasileiro?
- Por que a quantidade de falantes fluentes é tão reduzida?
- Por que muitas pessoas se sentem satisfeitas em falar apenas uma língua estrangeira?
- Qual a importância de uma segunda língua estrangeira?
- Quem aprende a primeira língua estrangeira tem facilidade pra aprender uma segunda?
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